Quando minhas mãos tocam em um livro é como se um anjo sapeca batesse suas asas rebeldes dentro do meu peito e nele fizesse festa. Os olhos deslizam na suavidade dos traços, da escrita de um outro poeta. Versos escritos talvez por Drummond, Vinicius ou Cecília. Naquele instante, compartilho uma visão diferente de mundo, uma ou outra percepção de mim mesma. Em um momento que difere pouco daquele que se insere quando poetisa estou, a leitura me transporta a um espaço qualquer interno ou externo, fugaz ou eterno. Entre a prosa e o poema, o romance, o conto ou a crônica, o livro se oferece a mim por inteiro.
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Livro
Quando minhas mãos
tocam em um livro
é como se um anjo sapeca
batesse suas asas rebeldes dentro
do meu peito e nele fizesse festa.
Os olhos deslizam
na suavidade
dos traços, da escrita
de um outro poeta.
Versos escritos talvez
por Drummond,
Vinicius ou Cecília.
Naquele instante, compartilho
uma visão diferente de mundo,
uma ou outra percepção
de mim mesma.
Em um momento que
difere pouco daquele
que se insere quando poetisa estou,
a leitura me
transporta a um espaço
qualquer interno ou externo,
fugaz ou eterno.
Entre a prosa e o poema,
o romance, o conto ou a crônica,
o livro se oferece a mim por inteiro.
Rita Venâncio
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